Edvard Munch – No Grito!

Poucos movimentos artísticos sacudiram tanto o mundo quando o movimento Expressionista.

No final do século XIX, o excesso de positivismo dos movimentos impressionistas e naturalistas repercutiu numa reação inversa, já que a sombra da Grande Guerra já começava a pairar sobre a Europa. A mera observação da realidade – a “impressão” – foi substituída pela a visão interior do artista – a “expressão”.

Foi a primeira vez que este tipo de diálogo começou a pegar fundo no mundo das artes, dando origem à toda uma sorte de obras onde a realidade era ‘distorcida’ em função da expressão dos sentimentos do artista. E um dos que mais se destacou neste meio foi o norueguês Edvard Munch

Com a mais absoluta certeza você conhece sua obra mais famosa: “O Grito”. Segundo o pintor, o quadro foi inspirado num momento difícil da sua vida pessoal, o qual ele escreveu: Passeava com dois amigos ao por do sol. O céu ficou de súbito vermelho sangue. Eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta. Havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade. Os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade — e senti o grito infinito da Natureza.

Para quem não sabe, este quadro tem cinco versões – incluindo uma litogravura que o cara fez quando percebeu que o quadro havia se tornado popular! Você confere as 5 versões logo abaixo:

Mas é claro que o cara não pintou só isso na vida dele, né?! Hora de conhecer outras obras do mestre!

Veja abaixo!

E, abaixo, duas versões diferentes de outro quadro famoso do cara:

“No Leito de Morte” – eita sujeitinho alegre, heim?