Entramos no último mês do ano com mais algumas pinturas do nosso queridíssimo (e odiadíssimo) Roberto Ferri e suas belas artes barrocas.
Para você que ainda não conferiu os posts anteriores dele, apenas um conselho: se você achava que manjava de anatomia humana, pense de novo após ver esta pequena aula de chiaro-escuro.
Vamos ter mais um post agora do nosso pintor de barroco moderno favorito (pelo menos o meu é!), senhor Ferri e suas belas telas com corpos estonteantemente nus e envoltos em perdição.
Mais uma vez pirem na sua anatomia perfeita e no seu belíssimo trabalho de claro-escuro. Regojizem-se diante de suas composições e temas sórdidos. Venerem-no! E odeiem-no!
Sabe, tem uns artistas que eu ainda não me decidi se amo e venero completamente ou se eu odeio profundamente.
Caras que tem uma mão fodida para o desenho e uma paciência infinita para punhetar arte. Sério… não consigo me decidir. Ódio e amor. Ah, sentimentos tão próximos.
O meu objeto de danação de hoje é Rpberto Ferri. Este mano segue a linha de pintura clássica barroca, com muitas imagens de anjos e santos no meio claro-escuro. Corpos nus bonitões e sensuais e, ao contrário da época barroca, ele desenha os pintos dos homens no tamanho normal, não piquititinho como faziam antes (talvez os modelos-vivos de hoje sejam mais bem dotados). Sem falar que seus temas estão mais próximos da danação do que da salvação.
Vejam abaixo algumas arte do cara e… odeiem-no! Afinal esta disputa de sentimentos bons e ruins faz parte da filosofia barroca, não é?
Desenha, Porra! 