No último post falamos de um cara que fez ilustras para um livro ‘cool’ da religião Hindu. Agora vamos falar que outro cara que tem como meta popularizar sua religião: no caso o Cristianismo.
E o que Stephen Sawyer faz, sem dúvida, é ‘popular’.
Este americano é um cristão devoto. Sempre fez artes de temas religiosos, incluindo, obviamente, Jesus. No entanto ele fazia aquelas artes “tradicionais”, mostrando o Nazareno naquelas icônicas imagens de pastor de ovelhas, caminhante das águas e tudo mais. Então ele percebeu o óbvio ululante que parece que a maioria dos cristãos não sacou até agora: aquelas imagens eram alegorias. Formas de mostrar que Jesus era foda e tudo o mais. Só que naquela época fazia sentido falar de ‘pastoreiro de ovelhas’ e tudo. Mas e hoje em dia?! Que porra me importa se Jesus pastoreava ovelhas? O que tem de foda nisso!?
Por isto que Sawyer prefere fazer um jesus ‘forte e poderoso’ seguindo os modelos atuais: um Filho de Deus bombado, mas ao mesmo tempo gentil – algumas vezes até em suas famosas representações tradicionais. Um cara que definitivamente sofre com seus irmãos, aos invés de ficar com o rabo sentado na nuvem só julgando os outros. Claro que os conservadores piraram, mas ao mesmo tempo outros devotos o aplaudiram. Nas palavras do próprio artista, ao justificar esta revisitação ‘moderna’ de Jesus: “Dificilmente Jesus poderia ter alcançado tantos feitos se fosse um fracote”. E arremata: “Era um carpinteiro da classe trabalhadora. Com certeza o seu corpo era forte e musculoso, porque essa era a sua ferramenta de trabalho”. Faz sentido, não?
E quer saber? No fundo ele tem razão! Como os próprios índios brasileiros comentaram quando vieram os padres catequizá-los e eles foram apresentados, pela primeira vez, à religião cristã e a um crucifixo: “Por que vocês idolatram um fraco que foi espancado e pregado numa cruz?”
Agora curta as artes do moço, sendo você cristão ou não.