Simone Beatriz – Força!

Existem artistas nacionais que realmente nos orgulham. Eu tenho uma apreciação maior por aqueles que tentam, com todas as suas forças, publicar quadrinhos no Brasil. Pois os que conseguem com certeza tiveram que se esforçar umas três vezes mais que qualquer outro ilustrador ou designer neste país.

Simone Beatriz, juntamente com suas colegas do Studio Seasons, é uma das que nunca desistiram. E mantiveram-se sempre produtivas mesmo nos períodos de maior seca.

Vejam abaixo algumas pranchas de seus trabalhos para livros e para o futuro mangá que adapta o romance Helena de Machado de Assis que já está em produção há três anos. Acho que este ano, agora vai!

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Simone Beatriz – Perserverança

Já faz um tempinho que não falamos de brasileiros, né? Então vamos falar de uma com um traço Mara! Alias, foi graças a ela que eu descobri que sim, existem brasileiros que podem desenhar tão bem quanto os gringos.

Foi no longínquo ano de 2002 (caralho, dez anos!) que eu encontrei na banca o mangá Oiran, da natimorta editora Hant. Foi um susto para mim descobrir que aquela obra BELÍSSIMA era feita por brasileiros, ou melhor, brasileiras: o Studio Seasons – mais especificamente Montserrat no roteiro (que era um roteiro BEM superior às porcarias que a maioria dos tupiniquis fazem em quadrinhos) e Simone Beatriz na arte. E que arte!

Infelizmente por causa da merda que é o sistema editorial brasileiro a revista morreu na primeira edição, mesmo depois de ter vendido bem. E até hoje muitos fãs (como eu) esperam que a obra volte a vida. E talvez realmente volte agora, com as senhoras do Studio Seasons trabalhando para a editora New Pop.

Veja abaixo algumas artes belíssimas de Oiran e confiram o site oficial das senhoras ==> http://www.studio.seasons.nom.br/  infelizmente elas demoram MUITO para atualizar, mas tudo bem! De pouquinho e pouquinho se vai longe, como a perspectiva de Oiran, ENFIM, sair completo depois de mais de dez anos! E valerá a pena!

…e abaixo uma amostra da belíssima adaptação do romance Helena, de Machado de Assis, pela moça. Para mostrar que mangá não é só samurai.