Desde que receberam duas bombas atômicas no oreia, o Japão se tornou um país traumatizado por natureza.
Mas os americanos não foram tão malvados assim! Como mea-culpa por terem usado seu território para experimentos atômicos, os Estados Unidos pouparam o Imperador Hirohito e seu quartel general dos julgamentos por crimes de guerra que o exército japonês cometeu (e pode apostar, eles foram BEM cruéis com China e Coréia, tão ruins quanto os nazis…), sem falar que auxiliou (tá, tá… domesticou!) a ilha a se reerguer. Sim, fãs do Japão: o país é o máximo e a garra dos seus habitantes para se reerguer do zero é um exemplo, mas se não fosse do interesse dos americanos o Nihongo teria se tornado uma Filipinas.
As artes japonesas ainda carregam as cicatrizes da bomba atômica e da perversidade da guerra. É muito difícil encontrar algum artista japonês que não faça alguma referência à morte, dor e degradação humana (bom, mesmo no ocidente a maioria faz isto!). E Makoto Aida não é exceção.
Sua arte traumática e visceral expõe as feridas putrefatas do mundo. Seus temas são sanguinolentos, além de possuirem um toque de perversidade sexual. Vejam com seus próprios olhos e… traumatizem-se!