Tom of Finland – Macho Man

Durante a Segunda Guerra mundial os motherfuckers nazistas invadiram vários países. Um deles foi a Finlândia. No meio do caos e dos blackouts que as cidades finlandesas sofriam, um imberbe rapaz se esgueirava pelos becos mais perigosos. Vez ou outra ele encontrava soldados inimigos. Nazistas de uniformes impecáveis e botas reluzentes. O que ele fazia então? Tremia de medo?

Não, tremia de excitação.

Foi durante a Segunda Guerra mundial que Touko Laaksonen percebeu que curtia o babado da pegação cobra-com-cobra. Quando a guerra terminou e as coisas esfriaram ele passou a se dedicar à desenhar arte homoeróticas. Não era fácil, afinal estamos falando dos anos 50. Época em que o homossexualismo era considerado crime na maioria dos países. mas, aparentemente, a Escandinávia sempre foi o local mais progressista do mundo e Tom (pseudônimo que adotou) conseguia trabalhar com ligeira tranquilidade.

Nas décadas seguintes seu trabalho começou a ganhar mais e mais destaque à medida que os gays também começavam a conquistar seu lugar na sociedade. Aí é que a cobra fumou e seu trampo deslanchou! E uma característica única dele, na época, era que sua arte homoerótica não transformava os homens gays em mulheres ou travestis (como era comum nas raras artes do gênero na época), mas sim os mostrava em poses e maneirismos de macho mesmo! Uma bicha do Tom of Finland tem mais testosterona que muito heterossexual mimado!

Agora, com muito orgulho, ofereço à vocês uma pequena amostra das pranchas fodonas do cara. Apreciem (em todos os sentidos!)

Inoue Takehiko – Bolas e Rodas

Percebi que o mestre Inoue merecia um repeteco e aqui estamos!

Agora com belíssimas imagens do mangá que, para mim, é o melhor da sua carreira: REAL – sobre basquete em cadeiras de rodas. Mistura na dose certa drama, ação e humor; ao contrário do excesso de drama que virou Vagabond e dos super-poderes shonen exagerados de Slam Dunk (embora ambas estas obras ainda sejam muito boas).

Babem nas imagens!

Banksy – Grafiteiro Fantasma

Faz tempo que eu não postava mais nada de arte urbana aqui! Então vamos com o maioral delas: Banksy!

Ninguém sabe quem ele é (apesar de alegações que vira e mexe surgem por aí de que descobriram sua identidade), mas todos conhecem sua arte: sobretudo na cidade de Bristol, no país dos Beatles, onde ele começou. Seu trabalho atingiu patamares de arte e patrimônio, tanto que quando alguns dos seus trabalhos acabaram sendo apagados pela prefeitura (e até ROUBADOS – galera que cortou a PAREDE e levou o desenho impresso nela!!!) as pessoas realmente lamentaram, como se tivessem passado uma borracha na Mona Lisa.

Hoje seu trabalho não se restringe apenas à Inglaterra e pode ser encontrado em outras partes do mundo. Confira uma pequena amostra logo abaixo!

Edgar Degas – Pincel Bailarino

Apresento-lhes mais um grande mestre da Belle Époque. O taradão das bailarinas, Edgar Degas.

O cara se tornou muito famoso por ser presença constante nos teatros de dança – na platéia e nos bastidores. Tinha uma tara louca pela mulherada que andava na ponta dos pés. Foi um dos primeiros a usar composições “erradas” em alguma de suas obras com o intuito de provocar. Na época, com o advento da fotografia, ele resolveu fazer algumas telas como se fossem “fotografias mal tiradas” com as personagens com o rosto cortado, mal posicionadas ou cobertas, como as duas abaixo.

Os critico pirava, mas Degas tava pouco se fudendo! Ele tava lá com as bailarinas dele numa boa! E para provar que não era simples burrice ele fez um bom punhados de telas com excelente composição – além de fazer experimentos com vários tipos de materiais diferentes juntos, como pastel, aquarela, óleo… enfim! O tiozinho era foda! Aposto que um monte de bailarinas deram para ele!