Suehiro Maruo – Perturbadão

Se clicarem na categoria em que temos o nome do mestre Maruo, você vai reparar que o primeiro post que eu fiz sobre ele foi duplo: tem o nome de dois artistas, o dele e também o de Kazuichi Hanawa!

A confusão foi feita porque ambos dividiram os créditos no livro Bloody Ukiyo-E. Para quem não sabe “ukiyo-e” é um estilo de xilogravura japonesa muito popular, sobretudo no período Edo (século XVIII ao XIX). Muitas destas ilustrações, inclusive, continham temas pesados como pornografia. Mas como a censura era pesada estas artes eram banidas, o que levou à criação de um mercado hipster underground de ilustras deste tipo.

Uma das obras mais famosas desta época era de autoria dos artistas Tsukioka Yoshitoshi (um dia falamos mais dele no blog!) e Utagawa Yoshiiku (outra dobradinha!) trata-se de uma compilação intitulada “28 famosos casos de assassinatos com versos”, publicado em 1896 e trazia muuuuitas ilustras pesadas!

Pois bem, mestres Maruo e Hanawa fizeram a sua própria versão do livro nos anos 80 e o resultado foram algumas das pranchas daquele post.

E, agora, você vai conferir uma sequencia de ilustras SÓ do mestre Maruo! Curtam!

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Suehiro Maruo & Kazuichi Hanawa – Belo e Grotesco

EDITADO: Hããã, pessoas, conforme um dos nossos leitores apontou, algumas destas pranchas pertencem à Kazuichi Hanawa!

As do Maruo são: a da Chapeuzinho Vermelho, das meninas com a cobra, do Hitler, da menina de vestido amarelo segurando a cruz judaica e do homem de gravata azul. Sorry a nossa falha!

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Conhecido por suas ilustras macabras, sanguinolentas, gore e todos os adjetivos possíveis para classificar filmes de terror/pornográfico B, Shuehiro Maruo tem uma quantidade pequena, mas fiel de fãs que adora as suas pirações.

Nesta sequencia especial de ilustras que irei apresentar no blog você confere as pranchas que o malucão fez baseadas em lendas perversas orientais e ocidentais, além de acontecimentos traumáticos da história e crimes policiais notórios. Nem Hitler nem Chapeuzinho Vermelho escaparam! Todas feitas como se fossem aquelas ilustrações antigas da pintura japonesa tradicional. Apreciem… sem moderação. Pois o que não tem na obra deste japa é moderação!