Denise Akemi – Where are You?

Sei que era para ter esperado mais um dia para publicar este post (pois atualizamos às quintas e domingos apenas) mas tinha que aproveitar este gancho.

Hoje, 30 de agosto, é ‘comemorado’ no mundo todo o Dia Internacional dos Desaparecidos.

Muitos autores de mangá que conseguiram adquirir certa fama no Brasil no final dos anos 90 hoje ou trabalham esporadicamente com sua arte, ou simplesmente pararam de vez. Alguns ainda temos notícias ocasionais, outros sumiram do mapa. Um deles é a Denise Akemi.

Criadora do fanzine Tsunami, um dos mais populares da primeira dentição de artistas nacionais com traço de mangá dos anos 90, ela era bastante conhecida no meio. Mas infelizmente o nosso mercado de quadrinhos é uma verdadeira Faixa de Gaza contra autores nacionais e ela caiu no campo de batalha… ninguém mais tem notícias dela há anos, nem para saber se ela está trampando com outra coisa ou o que quer que seja. Pode ser até que já seja falecida… nunca se sabe. Pois esta é a maior dúvida daqueles que desaparecem: estão vivos ou mortos? É, eu sei… papinho mórbido, né? Mas não deixa de ser verdade.

Aqui fica a nossa homenagem. Um brinde aos caídos!

FONTE: algumas imagens abaixo pertencem ao acervo pessoal de Sérgio Peixoto.

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Makoto Aida – Traumatizados por Natureza

Desde que receberam duas bombas atômicas no oreia, o Japão se tornou um país traumatizado por natureza.

Mas os americanos não foram tão malvados assim! Como mea-culpa por terem usado seu território para experimentos atômicos, os Estados Unidos pouparam o Imperador Hirohito e seu quartel general dos julgamentos por crimes de guerra que o exército japonês cometeu (e pode apostar, eles foram BEM cruéis com China e Coréia, tão ruins quanto os nazis…), sem falar que auxiliou (tá, tá… domesticou!) a ilha a se reerguer. Sim, fãs do Japão: o país é o máximo e a garra dos seus habitantes para se reerguer do zero é um exemplo, mas se não fosse do interesse dos americanos o Nihongo teria se tornado uma Filipinas.

As artes japonesas ainda carregam as cicatrizes da bomba atômica e da perversidade da guerra. É muito difícil encontrar algum artista japonês que não faça alguma referência à morte, dor e degradação humana (bom, mesmo no ocidente a maioria faz isto!). E Makoto Aida não é exceção.

Sua arte traumática e visceral expõe as feridas putrefatas do mundo. Seus temas são sanguinolentos, além de possuirem um toque de perversidade sexual. Vejam com seus próprios olhos e… traumatizem-se!

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Monique Novaes – Revele-se!

Brasilzão bunito! Cheio de grandes talentos! Pena que você trate tão mal a maioria deles, né? Não que a vida de ilustrador e quadrinista lá fora seja lá muito fácil, mas aqui é de doer!  Mas não devemos desistir nunca… porque a vida é uma caixinha de surpresas!

Mestra Monique já precisou levantar a bandeira branca várias vezes, mas embora não viva de arte ela consegue ainda gabaritar alguns trabalhos esporádicos aqui e acolá. Um exemplo de perseverança!

Vejam, neste repeteco, mais algumas ilustras dela!

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André Letria – Opá

Cara… como é DIFÍCIL achar ilustrador português!

Já faz um tempo que estou tentando expandir a categoria ‘Portugal’ aqui no blog, mas não tá fácil! Consegui encontrar um carinha estes dias: o senhor André Letria, mas as imagens disponíveis dele são muito poucas. E muitas em tamanhos pequenos – eu sempre tento postar aqui imagens de no mínimo uns 500 x 500, mas desta vez não deu. Com o portflio online dele fora do ar, não consegui encontrar muitas informações dele.

Bom, mas ele ilustrou livros do Saramago…  e é só o que eu sei.

Vamos lá, ilustradores tugas! Apareçam, caralho! Quero mostrar vocês para o mundo!

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Nicky Boehme – Aconchego

“Que gostosinho!” eu pensei quando vi os quadros desta americana pela primeira vez!

Suas imagens são muito bonitas e coloridas, quase dando a impressão de ser uma ilustração infantil. Transmitem tranquilidade, leveza e alegria. Este sim é um quadro bonito para se por na sala daquela sua avó!

Sem falar, é claro, que a técnica dela é muito boa! Cheia de energia e ainda assim aconchegante. mmmm, dá vontade de se enrolar no quentinho do sofá com um chocolatinho quente e meus gatos nos pés!

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