Ferdinando Tacconi – Fumettista Aristocrata

Antes do blog acabar, vamos tentar apresentar nas próximas semanas uma série de quadrinistas italianos, já que aqui no blog foram muito poucos apresentados ao longo da jornada.

E vamos começar com Ferdinando Tacconi! Este cara criou uma série de aventura e comédia conhecida como Gli Aristocratici, ou Os Aristocratas onde ele zoava com os clichês dos britânicos. Infelizmente esta série mal apareceu aqui no Brasil, tendo apenas uns poucos capítulos publicados em álbuns antigos e esparsos.

O traço do cara era bem limpo e tinha um dinamismo que dava gosto de ver. Você pode dar um confere em algumas de suas pranchas logo abaixo:

Kris Kuksi – A Loucura nos Detalhes

Eu já conhecia o trampo bizarro de Kris Kuksi desde a primeira vez que eu tinha entrado no deviantart, há uns dez anos atrás (porra, muito tempo…). A galeria antiga se foi, mas o trampo deste cara continua por lá. De fato, está por toda a parte!

O seu estilo de esculturas mistura um pouco de realismo fantástico com coisas BEM perturbadoras. São peças feitas com muitos detalhes, que fazem a galera dançar os olhos pelas suas obras por vários minutos e, a cada novo momento, descobrir algo mais bizarro.

Apreciem uma amostra deste trampo malucão logo abaixo!

Capas – Kripta/Eerie

Nos Estados Unidos havia um gênero de quadrinhos que fazia um baita de um sucesso entre a pirralhada: quadrinhos de terror!

Nos anos 40 e início dos 50 eles vendiam igual água, mas infelizmente o abastecimento foi cortado: uma caça às bruxas aos quadrinhos aconteceu e este gênero foi acusado de perverter e traumatizar as crianças. Vixe! E por isto, para o gênero não morrer de ver, os editores tiveram que fazer uns paranauê.

A Eerie foi publicada em 1966 nos Estados Unidos carregando o rótulo de “revista” e não de “quadrinhos”, uma forma de driblar a censura. No Brasil, a sua versão brasileira Kripta começou a ser publicada na metade dos anos 70 e fez um baita dum sucesso.

Você pode conferir abaixo algumas destas capas. Quem é colecionador de quadrinho da velhíssima guarda (ou paga de “vintage”) certamente vai se emocionar com estas ilustras fodas!

Lee Miller – O Clique na Guerra

Fotógrafos não são o supra-sumo do blog, mas quando aparece alguém que vale a pena comentar, aí está!

Elizabeth “Lee” Miller, Lady Penrose iniciou sua carreira como modelo nos anos 20 do século passado, porém ela descobriu que tinha mais talento do outro lado da lente. Foi para Paris e começou sua carreira de fotógrafa, inicialmente dando clicks em outras modelos como ela, mas tudo mudou quando ela virou repórter fotográfica durante a Segunda Guerra Mundial.

Seu trabalho foi muito elogiado por mostrar frames da guerra que as pessoas não estavam acostumadas a fazer. dando um lado humano à barbárie e ressaltando a lua dos civis ao invés da brutalidade dos soldados.

Algumas destas belas fotos – inclusive algumas em que a própria aparece – você pode conferir logo abaixo!

Fukuda Hiroshi – Samurai Psicodélico

Um traço estiloso e diferente no meio quadrinístico não se vê todos os dias. Mas quando eles aparecem, muitos deles são de encher os olhos!

Mestre Hiroshi é criador do mangá Mushibugyō e sua continuação, Jōjū Senjin!! Ele possui um traço super dinâmico, soltão e sabe usar as cores de uma forma bem psicodélica! Você pode conferir facinho o que eu digo dando um confere nas pranchas do cara logo abaixo!